Com recriação de duas pastas, governo
partiu para o vale-tudo, recorrendo ao velho fisiologismo na relação com
o congresso, para a aprovação da reforma da Previdência.
Coluna
Painel, da jornalista Daniela Lima, na edição desta quarta-feira (8) da
Folha de S.Paulo, relata que o governo partiu para o vale-tudo,
recorrendo ao velho fisiologismo na relação com o congresso, para a
aprovação da reforma da Previdência.Além de recriar os ministérios de Cidades e Integração Nacional, o governo teria prometido, segundo deputados, liberar até R$ 4 bilhões aos parlamentares até o fim do ano.
Novas pastas
O principal atrativo das novas pastas, para os políticos, são os cargos em Brasília e nos estados, loteados entre os apadrinhados, e a condução da execução das emendas parlamentares, que é o dinheiro do Orçamento direcionado para obras e investimentos nos redutos eleitorais dos congressistas.
O centrão é formado por partidos que, apesar do discurso geral de apoio ao governo Bolsonaro, não têm se alinhado automaticamente ao presidente. Inclui parlamentares do DEM, PP, PSD, PR, PTB, PRB, Pros, Podemos, Solidariedade, entre outras siglas menores —na Câmara, somam cerca de 200 dos 513 deputados federais.